O Nintendo Switch 2 recebeu uma nota baixa de facilidade de conserto, 3 de 10, devido à bateria colada com adesivo forte e portas USB-C soldadas na placa-mãe, o que torna o reparo mais complexo e exige ferramentas específicas e habilidades técnicas avançadas, embora no Brasil seja possível encontrar as chaves certas para os parafusos usados pela Nintendo, facilitando o processo para técnicos especializados.

O Nintendo Switch 2 já chegou causando burburinho, mas não só pelo seu design ou jogos. A questão da facilidade de conserto tem gerado um papo sério entre especialistas. Segundo o iFixit, o novo modelo é ainda mais complicado de reparar do que o primeiro Switch, que já não era lá muito simples. Vamos entender o que torna o Switch 2 um verdadeiro desafio para técnicos e curiosos.

Por que o Nintendo Switch 2 é mais difícil de consertar

Quando o iFixit colocou as mãos no Nintendo Switch 2, a primeira surpresa foi a nota baixa de facilidade de conserto: apenas 3 de 10. Isso indica que, para quem pensa em abrir o aparelho, o caminho é cheio de obstáculos.

Um dos principais desafios está na bateria, que está presa com um adesivo super forte, tornando a remoção uma tarefa delicada e demorada. Quem já tentou trocar a bateria do primeiro Switch sabe bem o quanto isso pode ser complicado, e no Switch 2 essa dificuldade foi intensificada.

Além disso, as portas USB-C estão soldadas diretamente na placa-mãe, o que significa que qualquer problema nessa área exige um nível avançado de habilidade técnica para reparar, pois não basta simplesmente trocar a peça – é preciso dessoldar e ressoldar componentes eletrônicos.

Outro ponto que chama atenção é o uso dos mesmos parafusos que a Nintendo utiliza há décadas, conhecidos por serem pouco comuns e exigirem ferramentas específicas. Felizmente, no Brasil, é possível encontrar essas chaves em lojas especializadas em retrogaming, mas ainda assim é um detalhe que complica o processo para o público geral.

Em resumo, o Nintendo Switch 2 foi projetado para ser compacto e eficiente, mas isso acabou tornando o acesso interno mais restrito e complexo, especialmente para técnicos que precisam realizar reparos rápidos e seguros.