Google Enfrenta Processo por Coleta de Dados de Usuários
- Gustavo Santos
- 4 semanas atrás
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O caso judicial contra o Google envolve uma ação coletiva que questiona a coleta de dados de usuários que escolheram não ser rastreados, alegando violação de privacidade. O juiz Richard Seeborg observou que as configurações deveriam garantir privacidade, mas a ação sugere que isso não foi respeitado. O Google argumenta que a coleta é necessária para personalização, e o julgamento está agendado para agosto de 2025, com possíveis implicações para as práticas de privacidade na tecnologia.
Um juiz federal rejeitou a moção do Google para arquivar uma ação coletiva que alega invasão de privacidade dos usuários que optaram por não registrar suas atividades na web e aplicativos.
Entenda o Caso de Coleta de Dados pelo Google
O caso em questão gira em torno das configurações de Web & App Activity (WAA) do Google, que permitem aos usuários gerenciar o registro de suas atividades na web e em aplicativos. A ação coletiva afirma que, mesmo após os usuários optarem por não serem rastreados, o Google continuou a coletar dados sobre suas atividades.
A lead plaintiff do processo representa dois grupos de pessoas: aquelas que utilizam dispositivos Android e aquelas que possuem aparelhos não Android. A alegação central é que o botão WAA, que deveria oferecer controle de privacidade, não funcionou como prometido, permitindo que o Google continuasse a logar informações como buscas, atividades em outros serviços do Google e dados de localização.
O juiz Richard Seeborg, que preside o caso no Tribunal Distrital dos EUA em San Francisco, destacou que o WAA é uma configuração da conta Google que deveria garantir a privacidade do usuário. No entanto, a ação sugere que essa garantia não foi cumprida, resultando em uma possível violação das leis de privacidade.
O Google, por sua vez, defende que a funcionalidade de WAA é essencial para oferecer uma experiência personalizada aos usuários, melhorando a velocidade das buscas e a relevância das recomendações. A empresa argumenta que os dados coletados são usados para aprimorar serviços como Maps e Search.
Com o julgamento marcado para agosto de 2025, este caso pode ter implicações significativas para a forma como as empresas de tecnologia lidam com a privacidade dos usuários e a coleta de dados, especialmente em um momento em que a conscientização sobre privacidade digital está crescendo.