A equipe de Macrodados na série Ruptura realiza tarefas misteriosas de classificação de números que parecem estar conectados a eventos do mundo real, como sugerido na carta The Lexington Letter. Isso levanta questões éticas e críticas ao ambiente corporativo moderno, destacando a desconexão entre trabalho e propósito.

Enquanto os fãs aguardam ansiosamente os próximos episódios da segunda temporada de Ruptura (Severance), um criador talentoso resolveu trazer um pedaço do universo da série para a realidade.

Como funciona o simulador de Refinamento de Macrodados?

No simulador de Refinamento de Macrodados, os jogadores são desafiados a identificar padrões emocionais em números e organizá-los em categorias específicas, semelhante ao que os funcionários da Lumon fazem na série Ruptura.

O jogo exige que você complete as barras de progresso associadas às categorias, que incluem sentimentos como melancolia, alegria, medo e raiva. Essa mecânica, embora simples à primeira vista, exige atenção e intuição, fazendo com que muitos jogadores se sintam intrigados e até desconcertados com a experiência.

Os jogadores devem usar suas habilidades de observação e intuição para classificar os números de acordo com as emoções que eles evocam, o que pode ser um desafio interessante. O feedback dos jogadores tem sido positivo, com muitos elogiando a fidelidade do simulador ao universo da série.

Um jogador comentou: “Agora entendo por que Helly R estava tão confusa em seu primeiro dia no trabalho”, refletindo a complexidade e a estranheza da tarefa proposta no jogo. É uma experiência que mistura diversão e uma crítica ao ambiente corporativo, onde muitas vezes os trabalhadores realizam tarefas sem compreender o impacto real de suas ações.

O mistério por trás do trabalho da equipe de Macrodados

O trabalho da equipe de Macrodados em Ruptura é envolto em mistério e intriga. Oficialmente, esses funcionários são responsáveis por “refinar” dados, o que implica identificar números que provocam sensações específicas como ansiedade ou euforia. Essa função, no entanto, é cercada de dúvidas e incertezas.

De acordo com o Manual de Orientação para Refinadores de Macrodados, os funcionários são incentivados a seguir sua intuição ao classificar os números, mas nunca recebem explicações claras sobre o significado real de suas tarefas. Essa falta de informação transforma o trabalho na MDR em uma poderosa metáfora para o ambiente corporativo moderno, onde muitas vezes os empregados realizam tarefas sem entender o impacto maior de suas ações.

Conexões com o mundo real

Na primeira temporada, a série sugere que os números podem estar ligados a eventos do mundo real. Um exemplo disso é a carta The Lexington Letter, onde uma ex-funcionária revela que a conclusão de um arquivo coincidiu com a explosão de um caminhão da concorrente Dorner Therapeutics. Essa conexão entre os dados e eventos externos adiciona uma camada de complexidade e mistério ao trabalho da equipe.

Ainda mais intrigante é a possibilidade de que a conexão emocional com os números esteja relacionada ao aprimoramento dos chips de separação ou até mesmo à criação de funcionários mais eficientes. Essa ideia é uma crítica à desconexão entre os trabalhadores e os objetivos reais das grandes corporações, levantando questões sobre a ética e a natureza do trabalho em ambientes altamente corporativos.