Diretor de Kingdom Come Deliverance 2 Responde Acusações Recentes
- Gustavo Santos
- 2 meses atrás
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Os últimos dias têm sido desafiadores para os devs de Kingdom Come Deliverance 2. Após o título ser supostamente banido na Arábia Saudita, o diretor criativo Daniel Vávra se pronunciou sobre as acusações.
Contexto da Polêmica
A polêmica envolvendo Kingdom Come Deliverance 2 começou quando a classificação do jogo foi supostamente recusada na Arábia Saudita. O comitê local teria considerado inaceitáveis algumas cenas de romance homoafetivo que não poderiam ser puladas durante a jogatina.
Essa situação gerou um verdadeiro alvoroço nas redes sociais, com muitos usuários discutindo a possibilidade de um banimento do jogo em diversos países. O diretor criativo, Daniel Vávra, não ficou em silêncio e decidiu esclarecer os fatos em uma longa thread no Twitter.
Vávra enfatizou que as acusações eram “loucas” e que, na verdade, todas as cutscenes do jogo podem ser puladas, garantindo que a experiência do jogador não será comprometida. Ele também destacou que não houve qualquer tipo de banimento, pelo menos até onde ele sabia.
O diretor ainda mencionou que, embora não goste de diversidade forçada, a equipe nunca foi pressionada a incluir ou excluir qualquer conteúdo. Ele reafirmou que a liberdade de escolha dos jogadores é fundamental, permitindo que cada um decida como deseja conduzir a história.
Declarações do Diretor Daniel Vávra
Em sua resposta às polêmicas, Daniel Vávra fez questão de esclarecer alguns pontos cruciais sobre Kingdom Come Deliverance 2. Ele pediu à comunidade para não transformar o jogo em um “clickbait”, alertando para o perigo de narrativas criadas por pessoas que nem sequer jogaram o título.
Vávra afirmou: “O jogo se passa em uma das cidades mais ricas da Europa, cercada por um enorme exército estrangeiro. Essa diversidade é uma representação fiel da sociedade boêmia de 1403 e não foi criada para apelar a uma ‘audiência moderna'”. Essa declaração visa reforçar que a inclusão de certos elementos no jogo é parte da construção de uma narrativa rica e contextualizada.
Além disso, ele destacou que a essência do jogo permanece a mesma do anterior, enfatizando que todos os romances são opcionais. “Se você quer que Henry tenha uma aventura com alguém do mesmo sexo, fique à vontade. Se não quer, não é obrigado a isso”, disse Vávra, ressaltando a liberdade de escolha que o RPG proporciona aos jogadores.
Por fim, o diretor deixou claro que o objetivo da equipe é criar uma história interessante, sem ceder a pressões externas. “Não fomos (nunca fomos) banidos em qualquer país, pelo menos que eu saiba”, concluiu, reafirmando a integridade do projeto e a liberdade criativa da equipe.