Descubra como foram criados os Serafitas em The Last of Us
- Gustavo Santos
- 3 meses atrás
Em The Last of Us, os Serafitas são um grupo pós-apocalíptico que se comunica por assobios e é caracterizado por cicatrizes simbólicas e figurinos rústicos, criados por Barrie Gower e Ann Foley. Esses elementos refletem sua identidade e luta pela sobrevivência, com trajes adaptados para serem funcionais e à prova d’água, destacando o compromisso da produção em criar uma narrativa imersiva e autêntica.
No novo episódio de The Last of Us, os Serafitas surgem como um grupo intrigante, trazendo à tona a importância da produção na construção de suas identidades.
Enquanto Ellie e Dina se aventuram em Seattle, a série explora a fundo a criação e o simbolismo desse culto misterioso, que se comunica através de assobios nas florestas.
A Criação dos Serafitas
A criação dos Serafitas em The Last of Us é um exemplo fascinante de como a produção se dedica a dar vida a personagens complexos e intrigantes. Os Serafitas, conhecidos por sua comunicação única através de assobios, são mais do que apenas um grupo de antagonistas; eles representam uma comunidade com suas próprias crenças e práticas.
O designer de próteses Barrie Gower foi fundamental na concepção da aparência dos Serafitas. Ele trabalhou para criar cicatrizes que fossem simbólicas, em vez de grotescas, buscando um equilíbrio que não interferisse na performance dos atores. A ideia era transmitir um toque tribal que refletisse a identidade do grupo sem assustar o público. Cada aplicação de maquiagem levava entre 30 a 45 minutos, um processo que exigia precisão e atenção aos detalhes.
A figurinista Ann Foley também desempenhou um papel crucial na criação do visual dos Serafitas. Ela se divertiu ao desenvolver figurinos rústicos, utilizando tecidos que pareciam ter sido reaproveitados de barcos antigos. Essa abordagem não apenas adicionou autenticidade ao visual, mas também trouxe uma história própria para cada peça de roupa. Foley mencionou que alguns dos tecidos eram tão duros que poderiam ser usados para montar uma barraca, o que mostra o quão robustos e práticos eram os trajes.
Além disso, a produção teve que adaptar os figurinos para serem à prova d’água, uma necessidade prática devido às condições climáticas durante as filmagens em Vancouver. Essa atenção aos detalhes demonstra a dedicação da equipe em criar um ambiente que seja fiel ao universo de The Last of Us.
Os Serafitas não são apenas uma adição à narrativa; eles são uma representação do tema central da série: a luta pela sobrevivência em um mundo pós-apocalíptico. Cada elemento, desde a maquiagem até os figurinos, foi cuidadosamente pensado para refletir a identidade única desse grupo e como eles se encaixam na história maior que se desenrola em Seattle.
A Importância dos Figurinos e Maquiagem
A importância dos figurinos e maquiagem em The Last of Us vai muito além da estética; eles são fundamentais para a construção da narrativa e da identidade dos personagens. No caso dos Serafitas, a escolha de cada detalhe visual reflete suas crenças e o ambiente hostil em que vivem.
A figurinista Ann Foley se destacou ao criar trajes que não apenas parecessem autênticos, mas que também contassem uma história. Os ponchos, feitos de tecidos que lembram materiais reaproveitados, trazem uma sensação de rusticidade e sobrevivência. Essa escolha estética ajuda a estabelecer a atmosfera do mundo pós-apocalíptico em que a série se passa, onde cada item tem um propósito e uma origem.
Além disso, a maquiagem aplicada por Barrie Gower é crucial para transmitir a essência dos Serafitas. As cicatrizes delicadas, que foram criadas para serem simbólicas, não apenas embelezam os atores, mas também comunicam visualmente a história de cada personagem. Essas marcas são um testemunho do que eles enfrentaram e do que representam dentro da narrativa.
A interação entre figurinos e maquiagem é um elemento chave que permite que os espectadores se conectem emocionalmente com os personagens. Quando vemos os Serafitas, não estamos apenas observando um grupo de antagonistas; estamos testemunhando uma comunidade com suas próprias lutas e identidades. Essa profundidade é essencial para a imersão na história.
Por fim, a adaptação dos figurinos para serem à prova d’água, devido às condições climáticas de Vancouver, demonstra o compromisso da produção em criar um ambiente realista. Isso não só ajuda na continuidade visual da série, mas também adiciona uma camada extra de autenticidade, fazendo com que os espectadores sintam que estão realmente vivendo a experiência ao lado dos personagens.