Os jogos Xbox sem disco, como The Outer Worlds 2 e Ninja Gaiden 4, são vendidos em caixas físicas contendo apenas códigos para download, eliminando a mídia física para economizar royalties e reduzir impacto ambiental, mas gerando preocupações sobre revenda e preservação a longo prazo.

A chegada dos jogos Xbox sem disco nas lojas está mexendo com a cabeça dos fãs. Dois títulos, The Outer Worlds 2 e Ninja Gaiden 4, serão lançados em caixas tradicionais, mas sem o disco físico dentro — só um código para download. Essa mudança marca um possível adeus à mídia física no Xbox, levantando dúvidas sobre os motivos e o futuro dos jogos em formato tradicional.

Será que é para economizar royalties, ajudar o meio ambiente ou apenas uma tendência inevitável do mercado? Vamos explorar o que está por trás dessa decisão e o que isso significa para os jogadores.

Por que jogos Xbox estão vindo sem discos?

O motivo por trás dos jogos Xbox sem discos é um misto de estratégia econômica e ambiental. Para começar, a Microsoft pode estar buscando evitar o pagamento de royalties à Sony, que detém a patente do formato blu-ray, usado nos discos físicos. Isso já representa uma economia significativa, especialmente em grandes lançamentos.

Além disso, há uma preocupação crescente com a sustentabilidade. Ao eliminar o disco, a produção das caixas fica mais leve e menos poluente, reduzindo o impacto ambiental da fabricação e do transporte desses produtos. É uma forma de “preservar o meio ambiente”, como sugerido por especialistas e até por rumores da própria empresa.

Desafios da ausência do disco físico

No entanto, essa mudança também gera desafios. Sem o disco físico, o jogo vira um código digital único, que não pode ser revendido ou emprestado, limitando a liberdade do consumidor. Além disso, a preservação dos jogos no longo prazo fica ameaçada, pois depende exclusivamente dos servidores e da disponibilidade digital.

Vale lembrar que essa prática não é totalmente nova no Brasil, onde cartões-presente para jogos digitais já são comuns. Mas ver essa tendência se consolidar em grandes lançamentos é um sinal claro de que a indústria está mudando e que o fim da mídia física pode estar mais próximo do que imaginamos.