Tencent e o Mal-Entendido da Lista Negra do Governo dos EUA
- Gustavo Santos
- 6 meses atrás
A Tencent se defendeu após ser incluída na lista negra do governo dos EUA, alegando que isso é um “mal-entendido” e que não possui vínculos com atividades militares. Apesar da queda de 7% nas ações, a empresa possui um portfólio robusto com mais de 800 investimentos, incluindo participações em Ubisoft e Activision Blizzard, e está trabalhando para restaurar a confiança dos investidores.
A Tencent lista negra gerou polêmica após a empresa se defender de acusações do governo dos EUA. A gigante dos games afirmou que tudo não passa de um mal-entendido e que não possui vínculos com exércitos chineses.
Defesa da Tencent sobre a Lista Negra
A Tencent se manifestou publicamente após ser adicionada à lista negra do governo dos Estados Unidos, um movimento que, segundo a empresa, é um “mal-entendido”.
O porta-voz da Tencent, Danny Marti, enfatizou que a companhia não está envolvida com atividades militares e que a inclusão na lista carece de fundamentos sólidos.
Marti declarou que a Tencent não é uma “empresa ou fornecedora militar”, e que a inclusão na lista negra não afeta diretamente seus negócios, ao contrário das sanções que podem ter um impacto mais severo.
Ele afirmou: “Trabalharemos com o Departamento de Defesa para resolver qualquer mal-entendido”.
Essa defesa vem em um momento crucial, já que a inclusão na lista negra gerou uma queda de 7% nas ações da Tencent, a maior empresa de games do mundo.
Apesar disso, a empresa continua com um portfólio robusto, tendo realizado mais de 800 investimentos em empresas externas, incluindo participações significativas em gigantes como Ubisoft e Activision Blizzard.
O governo dos EUA, até o momento, não deixou claro se haverá sanções efetivas contra as empresas listadas, mas os investidores estão sendo desencorajados a realizar negócios com elas.
Para a Tencent, a comunicação clara e a resolução desse mal-entendido são essenciais para restaurar a confiança dos investidores e do mercado.