A série Assassin’s Creed da Netflix finalmente saiu do papel, trazendo uma nova chance de explorar o universo da famosa franquia de jogos. Diferente do filme de 2016, essa produção promete mergulhar fundo na eterna guerra entre Assassinos e Templários, com uma narrativa que respeita o material original e traz uma pegada cinematográfica.

Com showrunners experientes e o envolvimento direto da Ubisoft, os fãs podem esperar uma série que vai além da ação e adrenalina, focando nas conexões humanas e nos conflitos históricos que marcaram a saga. Neste artigo, vamos desvendar os principais pontos sobre essa adaptação tão aguardada.

Por que essa adaptação é diferente?

Essa adaptação da série Assassin’s Creed pela Netflix chega com uma proposta bem diferente do que vimos no filme de 2016, estrelado por Michael Fassbender. Enquanto o filme teve que condensar toda a complexidade da franquia em poucas horas, a série terá o tempo necessário para explorar o universo rico e multifacetado dos jogos.

Os showrunners escolhidos, Roberto Patino (conhecido por Westworld e Sons of Anarchy) e David Wiener (de Halo e Fear the Walking Dead), prometem uma narrativa que respeita a essência dos jogos, mas com uma profundidade cinematográfica que vai além da simples ação. Isso significa que podemos esperar personagens mais complexos, enredos entrelaçados e um desenvolvimento cuidadoso da história.

Além disso, a série terá a vantagem de poder explorar a famosa guerra milenar entre Assassinos e Templários em diferentes períodos históricos, algo que o filme não conseguiu fazer com a mesma intensidade. Essa liberdade narrativa permite que o público mergulhe nos dilemas, filosofias e conflitos que fazem parte do DNA da franquia.

Em suma, essa adaptação não é só mais uma tentativa de trazer um jogo para as telas, mas sim uma oportunidade de contar uma história profunda, cheia de nuances, que pode conquistar tanto fãs antigos quanto novos espectadores.

O que sabemos sobre a trama?

A trama da série Assassin’s Creed deve seguir de perto o conflito clássico entre Assassinos e Templários, representando a eterna luta entre o livre-arbítrio e o controle absoluto. Assim como nos jogos, a narrativa deve apresentar saltos temporais, explorando diferentes períodos históricos com riqueza de detalhes.

Um dos elementos centrais será a técnica da memória genética, que permite aos personagens reviverem o passado por meio do DNA, trazendo uma dinâmica única para contar histórias em múltiplas épocas.

Possíveis Cenários Históricos

Embora ainda não haja confirmação oficial sobre elenco, locações ou a cronologia exata, especula-se que a série possa explorar cenários icônicos da franquia, como o Japão feudal, o Renascentismo italiano, o Egito Antigo e a Era Viking. Essa diversidade histórica promete encantar os fãs e ampliar o alcance da série.

Com essa estrutura, a série tem potencial para apresentar uma narrativa rica e envolvente, que respeita o legado dos jogos e traz uma experiência inédita para o público da televisão.

Desafios e expectativas para a série

Adaptar jogos para a TV nunca é tarefa fácil, e a série Assassin’s Creed não está isenta desses desafios. Muitas vezes, produções assim enfrentam dificuldades para equilibrar a fidelidade ao material original com a necessidade de atrair um público mais amplo. Porém, a Netflix parece estar levando esse projeto a sério, investindo em showrunners experientes e em um desenvolvimento cuidadoso.

Um ponto positivo é o envolvimento direto da Ubisoft, dona da franquia, o que pode garantir uma maior fidelidade à história e aos personagens que os fãs tanto amam. Claro, isso também pode gerar expectativas altas, o que coloca uma pressão extra sobre a equipe para não decepcionar.

Outro aspecto animador é a ausência de pressa na produção.

Anunciada originalmente em 2020, a série só agora avançou significativamente, indicando que a Netflix prefere polir o projeto para entregar algo realmente especial, ao invés de apressar o lançamento.

Se a série seguir o exemplo de outras adaptações bem-sucedidas, como Fallout da Amazon e The Last of Us da HBO, temos motivos para acreditar que será uma surpresa positiva, capaz de inaugurar uma nova era para adaptações de jogos na televisão.