5 fatos sobre o lançamento de Cyberpunk 2077 para MacOS em 2025
- Gustavo Santos
- 13 horas atrás
Cyberpunk 2077 foi lançado para MacOS após quase cinco anos, exigindo Macs potentes com chips M-series para alta qualidade gráfica; apesar da otimização para Apple Silicon, o ecossistema Mac ainda enfrenta atraso no mercado de games, com poucas versões nativas e dependência de cloud gaming, enquanto PCs com Windows continuam dominando o cenário gamer em 2025.
Depois de quase 5 anos de espera, Cyberpunk 2077 para MacOS finalmente será lançado, trazendo o RPG futurista para os usuários da Apple. O lançamento, previsto para o dia 17, destaca a otimização para chips M-series, mas também levanta questões sobre o atraso histórico da plataforma Mac no mundo dos games. Vamos explorar os requisitos técnicos, os desafios do ecossistema Apple e o que isso significa para os jogadores.
Requisitos técnicos para rodar Cyberpunk 2077 no macOS
Para quem está ansioso para jogar Cyberpunk 2077 no macOS, a CD Projekt Red divulgou detalhes importantes sobre os requisitos técnicos necessários para rodar o jogo. A versão para sistemas Apple Silicon traz presets dinâmicos que ajustam automaticamente a resolução e as configurações gráficas conforme o hardware do Mac.
Se você tem um modelo básico com chip M1 e 16 GB de memória unificada, prepare-se para jogar no modo mínimo, com resolução de 1440×900 (ou 1600×900 usando MetalFX Dynamic Resolution Scaling) e taxa de quadros limitada a 30 fps. Ou seja, não espere a máxima qualidade, mas o jogo será jogável.
Para quem quer uma experiência mais fluida, com 60 fps em Full HD (1080p), a recomendação é investir em um Mac com chip M3 Pro ou superior e pelo menos 18 GB de RAM. Já para alcançar alta fidelidade gráfica, incluindo resolução 1440p a 60 fps, será necessário um Mac equipado com M2 Ultra ou M3 Max com 36 GB de memória.
O nível máximo de desempenho é reservado para as máquinas mais potentes da Apple, como o M3 Ultra ou M4 Max, também com 36 GB de RAM. Curiosamente, o ray tracing não vem ativado por padrão em nenhum preset e só pode ser habilitado em Macs com chip M3 ou superior, sendo que para rodar ray tracing a 60 fps é preciso um M3 Max ou superior com 36 GB de memória.
Além disso, o jogo incorpora tecnologias como AMD FSR e frame generation, que ajudam a melhorar o desempenho em hardware menos potente, tornando a experiência mais acessível mesmo para Macs que não são topo de linha.
O paradoxo do atraso Mac: um mercado ainda em desvantagem
O lançamento de Cyberpunk 2077 para MacOS quase cinco anos após sua estreia original evidencia um problema antigo: o atraso crônico do ecossistema Mac no mercado de games. Enquanto até consoles como o Nintendo Switch 2 já receberam versões competentes do jogo, os usuários de Mac ainda enfrentam uma escassez significativa de títulos AAA nativos.
Uma análise recente de lançamentos em 2025 mostra que apenas alguns jogos importantes, como 9 Kings e Assassin’s Creed Shadows, possuem versões macOS nativas. Títulos de peso como DOOM: The Dark Ages, Monster Hunter Wilds e Spider-Man 2 continuam exclusivos para outras plataformas, deixando a comunidade Apple em desvantagem.
Embora a Apple disponibilize ferramentas como o Game Porting Toolkit para facilitar a conversão de jogos, a falta de suporte direto das grandes desenvolvedoras mantém o Mac em uma posição desconfortável. Como alternativa, serviços de cloud gaming, como o GeForce Now, surgem para tentar preencher essa lacuna, mas enfrentam as limitações típicas do streaming, como dependência de conexão e assinaturas.
Avanços e limitações do gaming no ecossistema Apple
A chegada de Cyberpunk 2077 para MacOS com otimização para chips M-series mostra o enorme potencial gráfico do hardware Apple, especialmente nas configurações topo de linha com os poderosos M3 Ultra e M4 Max. Esses avanços indicam que, finalmente, a plataforma Apple pode oferecer experiências de jogos mais robustas e visuais impressionantes.
No entanto, o histórico atraso de cinco anos para receber lançamentos AAA e a escassez de ports simultâneos reforçam que, para quem quer acesso imediato a um catálogo vasto, o PC com Windows ainda domina o cenário gamer em 2025. Mesmo com os problemas recentes da Microsoft envolvendo hardware e integração de IA, o ecossistema Windows oferece maior diversidade e suporte.
Iniciativas como as da Valve podem ser a esperança para os fãs de Mac, pressionando por maior competitividade e melhor suporte no segmento de jogos para a plataforma Apple.
Enquanto isso, tecnologias como MetalFX Scaling e AMD FSR ajudam a fechar a distância de desempenho, permitindo que mesmo os Macs com chips mais antigos da linha M1 tenham uma experiência de jogo aceitável, equilibrando qualidade e fluidez.